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2017 - Nova Almeida Aualizada e 1848 - Almeida Antiga
Livro: Provérbios (PV)
Capítulo: 1

2017 - Nova Almeida Aualizada

[1] Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel,

[2] para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência;

[3] para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a equidade;

[4] para dar prudência aos simples e conhecimento e discernimento aos jovens.

[5] Que o sábio ouça e cresça em prudência; e que o instruído adquira habilidade

[6] para entender provérbios e parábolas, as palavras e os enigmas dos sábios.

[7] O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os insensatos desprezam a sabedoria e o ensino.

[8] Meu filho, ouça o ensino de seu pai e não despreze a instrução de sua mãe.

[9] Porque serão um diadema de graça para a sua cabeça e colares para o seu pescoço.

[10] Meu filho, se os pecadores quiserem seduzir você, não consinta.

[11] Talvez eles digam: ´Venha conosco! Vamos preparar uma emboscada para matar alguém; vamos espreitar os inocentes, ainda que sem motivo.

[12] Vamos engoli-los vivos, como o mundo dos mortos, e inteiros, como os que descem ao abismo.

[13] Acharemos todo tipo de bens preciosos; encheremos a nossa casa de despojos.

[14] Junte-se a nós! Teremos todos uma só bolsa.`

[15] Meu filho, não se ponha a caminho com eles; fique com os seus pés longe das suas veredas!

[16] Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue.

[17] Pois em vão se estende a rede se a ave estiver olhando;

[18] mas estes armam emboscadas contra o seu próprio sangue e ficam à espreita contra a própria vida.

[19] Este é o fim de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui.

[20] A Sabedoria grita nas ruas; nas praças, levanta a sua voz.

[21] Do alto das muralhas clama, à entrada dos portões e nas cidades profere as suas palavras:

[22] ´Até quando vocês, ingênuos, amarão a ingenuidade? E vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando odiarão o conhecimento?

[23] Deem ouvidos à minha repreensão; eis que derramarei o meu espírito sobre vocês e lhes darei a conhecer as minhas palavras.

[24] Mas porque clamei, e vocês se recusaram a ouvir; porque estendi a minha mão, e não houve quem atendesse;

[25] - pelo contrário, rejeitaram todo o meu conselho e não quiseram a minha repreensão -

[26] também eu darei risada da desgraça de vocês; ficarei zombando quando chegar o terror,

[27] quando o terror chegar como a tormenta, quando a calamidade chegar como o redemoinho, quando lhes sobrevierem o aperto e a angústia.

[28] Então eles me invocarão, mas eu não responderei; sairão à minha procura, porém não me encontrarão.

[29] Porque odiaram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor;

[30] não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão.

[31] Portanto, comerão do fruto da sua conduta e dos seus próprios conselhos se fartarão.

[32] Os ingênuos são mortos porque se desviam da sabedoria; os tolos são destruídos por estarem satisfeitos consigo mesmos.

[33] Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal.`

1848 - Almeida Antiga

[1] PROVÉRBIOS de Salomão Filho de David, Rei de Israel.

[2] Para saber sabedoria e instrucção: para entenderas razões da prudencia.

[3] Para tomar a instrucção de entendimento: justiça e juizo, e equidades.

[4] Para dar aos simples discrição: e aos moços sciencia e bom siso.

[5] O sabio ouvirá; e crecerá em doutrina: e o entendido acquirirá sabios conselhos.

[6] Para entender proverbios e sua declaração: como tambem as palavras dos sabios, e suas adevinhações.

[7] O temor de Jehovah he o principio da sciencia: os loucos desprezão a sabedoria e a instrucção.

[8] Filho meu, ouve a instrucção de teu pai: e não deixes a doutrina de tua mai.

[9] Porque augmento de graça serão para tua cabeça: e colares para teu pescoço.

[10] Filho meu, se os peccadores te ameigarem, não consintas.

[11] Se disserem, vem comnosco: espiemos ao sangue; espreitemos o innocente sem razão.

[12] Os traguemos, como a sepultura, vivos: e inteiros, como os que descendem á cova.

[13] Acharemos toda sorte de fato precioso: encheremos nossas casas de despojos.

[14] Lançarás tua sorte entre nosoutros: teremos todos huma bolsa.

[15] Filho meu, não te ponhas a caminho com elles: desvia teu pé de suas veredas.

[16] Porque seus pés correm ao mal: e se apresurão a derramar sangue.

[17] Na verdade de balde se estende a rede, perante os olhos de toda sorte de aves.

[18] E estes a seu proprio sangue espião: e a suas almas espreitão.

[19] Assim são as veredas de todo aquelle que usa de avareza: ella prenderá a alma de seus amos.

[20] A suprema sabedoria altamente clama de fora: pelas ruas levanta sua voz.

[21] Nas encruzilhadas, em que ha tumultos, clama: ás entradas das portas; na cidade diz suas razões.

[22] Até quando, ó simples, amaréis a simplicidade? e vós zombadores, desejaréis a zombaria? e vós loucos, aborreceréis a sciencia?

[23] Tornai-vos a minha reprensão: eis que abundantemente vos derramarei se meu espirito; e vos farei saber minhas palavras.

[24] Mas porquanto clamei, e recusastes; estendi minha mão, é não houve quem attentasse:

[25] E regeitastes todo meu conselho; e não quizestes minha reprensão,

[26] Tambem eu me rirei em vossa perdição; e zombarei, vindo vosso temor.

[27] Vindo como a assolação vosso temor, e vindo vossa perdição como pé de vento: sobrevindo-vos aperto e angustia:

[28] Então a mim clamarão, porém eu não responderei; de madrugada me buscarão, porem não me acharão.

[29] Porquanto aborreçérão a sciencia; e não elegérão o temor de Jehovah.

[30] Não consentirão em meu conselho: e desprezárão toda minha reprensão.

[31] Assim que comerão do fruto de seu caminho: e se fartarão de seus conselhos.

[32] Porque a aversão dos simples os matará: e a prosperidade dos loucos os destruirá.

[33] Porem o que me der ouvidos, habitará seguramente: e estará descansado do temor do mal.